quarta-feira, 3 de março de 2010

Vacinas: quais deveriam ser tomadas antes da chegada do bebê

Para o casal que tem em vista a gravidez, pensar na proteção da mulher em relação a determinadas doenças que poderão interferir no desenvolvimento do futuro bebê é um passo essencial. "A imunização é uma etapa importante do pré-natal e o ideal é pensar nas vacinas antes mesmo de engravidar, já que algumas delas, por serem compostas de vírus atenuado, não devem ser administradas durante a gestação", orienta o infectologista Jessé Reis Alves, do setor de Vacinação do Fleury.

É o caso da tríplice viral, que age contra sarampo, caxumba e rubéola, e da tríplice bacteriana do adulto, responsável pelos anticorpos contra tétano, difteria e coqueluche. A indicação é de que até o futuro pai receba as vacinas, para não correr o risco de infectar a mãe ou o bebê, logo após o nascimento.

As grávidas também devem receber o reforço da antitetânica e a vacina antigripe no trimestre final da gestação - a da gripe deve ser dada se esse período da gestação estiver ocorrendo no período do outono-inverno. Além de proteger a mãe, outro objetivo é impedir que o bebê se exponha ao risco do tétano, por causa da cicatrização do umbigo, e evitar que pegue uma eventual gripe da mãe em seus primeiros meses de vida.


Vacinas importantes:

Sarampo: deve ser tomada ao menos 30 dias antes de engravidar


Caxumba: deve ser tomada ao menos 30 dias antes de engravidar


Rubéola: deve ser tomada ao menos 3 meses antes de engravidar


Gripe: se a vacina não foi tomada antes da concepção, deve ser tomada a partir do segundo trimestre de gestação


Difteria: pode ser tomada a qualquer momento


Tétano: pode ser tomada a qualquer momento


Coqueluche: deve ser tomada ao menos 3 meses antes de engravidar


Hepatite A: pode ser tomada a qualquer momento


Fonte: Jessé Reis Alves, assessor médico do setor de Vacinação do Fleury

Imagem: Super Ane Kids

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